“Com a adição de muitas Cidades Privadas Livres aos estados de hoje, haveria competição saudável para forçar todas as sociedades a cumprir certos padrões mínimos em benefício de seus cidadãos, porque nesse mundo haveria grande competição pelos cidadãos. Isto conduzirá a um aumento da qualidade dos serviços públicos enquanto os preços baixam, como acontece em outros mercados. Os prestadores vão superar uns aos outros, proporcionando uma infraestrutura atrativa, baixo custo de vida, alta segurança com máxima liberdade de opinião e ação. Haverá fornecedores no segmento do luxo e fornecedores para o mercado de massas. Algumas Cidades Privadas Livres serão até mesmo listadas na bolsa de valores. Cidades privadas especializadas terão surgido que abordam especificamente grupos étnicos, religiosos ou ideológicos. A competição garantirá que haja muitos modelos diferentes de convivência para diferentes gostos.
O cidadão é logo um cliente cortejado, que pode mudar de fornecedor a qualquer momento, em vez de uma vaca leiteira cercada, que deve comprar sua partida através de uma taxa de saída. Ao contrário dos políticos dos sistemas contemporâneos, que podem tomar decisões à custa dos outros sem terem a menor desvantagem econômica própria em caso de fracasso, o fornecedor do governo privado tem “a pele no jogo”. Esse fato por si só o disciplina imensamente. Ele é um prestador de serviços que tem que fazer um esforço e não pode simplesmente mudar as regras à custa do cliente sempre que isso lhe convém.”
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