Senhoras e senhores,
Vocês podem estar se perguntando se uma Free Private City é uma opção para você como um novo lar. A resposta é: depende.
Há pessoas que, sabendo de sua própria falibilidade, querem viver a vida que têm em liberdade, autodeterminação e com responsabilidade sobre si. Que querem conduzir suas vidas sem coerção, paternalismo e manipulação. Que exigem que elas próprias estabeleçam suas metas e escolham assumir seus riscos. Que querem decidir por si mesmas em quem ou no que estão interessadas, em que acreditam, em quem confiam, com quem querem viver juntos e quais pessoas e projetos querem apoiar. Que acreditam que a liberdade só pode começar com o indivíduo e que sua fronteira natural é a liberdade do próximo indivíduo. Que acreditam que valores, crenças, decisões e ações que perfazem cada ser humano não podem ser generalizados e certamente não podem ser prescritos. Que sabem que, mais cedo ou mais tarde, o “preconizado bem comum” anda de mãos dadas com a dominação e a submissão, e, em última instância, com a violência.
Se você compartilha esses pontos de vista, uma Free Private City é o lugar certo para você.
Há também pessoas que, conscientes da falibilidade dos outros, acreditam que as pessoas devem ser levadas à felicidade pela força ou protegidas de si mesmas. Que demandam que o estado amenize os riscos da vida, redistribua a riqueza e crie justiça abrangente. Que exigem que todos se submetam a uma grande ideia, porque esta é a única maneira de salvar a humanidade. Que acreditam que a maioria tem o direito de dizer a todos como viver. Ou aqueles que estão convencidos de que apenas as regras de sua religião são obrigatórias e que elas têm precedência sobre todas as regras feitas pelo homem. Se você compartilha esses pontos de vista, uma Free Private City não é o lugar certo para você.
Em última análise, não faz diferença se alguém designa a si mesmo um crente, ateu, socialista, conservador, liberal ou libertário. Basicamente, a humanidade está dividida em apenas dois grupos: aqueles que querem impor sua vontade aos outros e aqueles que não querem.
O primeiro grupo remete às mais nobres intenções e a milênios de justificação filosófica. Free Private Cities são destinadas ao segundo grupo. Se você está nele: UM CALOROSO BEM-VINDO.
Atenciosamente, Titus Gebel.